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Antes de liderar times, bater metas e sentar na cadeira de decisão, Felipe Perna começou como muita gente em vendas: atendendo cliente, ouvindo “não”, errando abordagem e aprendendo no campo.

Ao longo da carreira, passou por empresas estruturadas, startups em crescimento acelerado e também por ambientes tóxicos — daqueles em que o problema não era o mercado, nem o produto, mas a liderança.

Hoje, ele é Estrategista de Negócios, Mentor de Vendas e veio ao Papo de Vendedor falar sobre liderança comercial, metas, planejamento e análise de indicadores.

Como ele mesmo diz, no início da conversa:

“Todo vendedor vai trabalhar com um líder ruim em algum momento da carreira. O problema não é isso acontecer. O problema é o que você faz enquanto isso está acontecendo.”

Essa é a realidade das vendas na vida real.

A primeira grande lição: líder ruim não é exceção

Existe uma fantasia no mercado de que bons profissionais sempre trabalharão com bons líderes.
Na prática, isso não se sustenta.

Em vendas, onde pressão, meta e resultado mandam, é comum encontrar:

  • Líderes despreparados

  • Bons vendedores promovidos sem formação em liderança

  • Gestores que sabem cobrar, mas não sabem desenvolver

Como o convidado contou em um dos momentos mais curiosos do episódio:

“Meu primeiro gestor em vendas nunca tinha feito uma reunião de feedback. A única conversa que ele puxava era para cobrar número.”

Esse tipo de líder ruim não é raro — e entender isso muda o jogo.

Quando o problema não é o cliente, é o líder

Muitos vendedores acreditam que estão indo mal porque:

  • O mercado está difícil

  • O produto não ajuda

  • O cliente mudou

Mas, em vários casos, o gargalo está acima.

Um líder ruim impacta diretamente:

  • Moral do time

  • Clareza de prioridades

  • Segurança psicológica

  • Desenvolvimento individual

O convidado relembrou um caso emblemático:

“Eu batia meta, mas nunca sabia se estava indo bem. Um mês era elogiado, no outro era exposto na frente do time. Aquilo cansa.”

E cansa mesmo.

Trabalhar com um líder ruim exige estratégia, não confronto

Uma das maiores armadilhas é tentar “corrigir” o líder ruim no embate direto.
Na maioria das vezes, isso só piora a situação.

O que funciona melhor, segundo o convidado, é gestão para cima:

“Quando percebi que meu líder era desorganizado, comecei a levar tudo pronto. Relatório, plano, leitura do funil. Ele parou de me atrapalhar.”

Trabalhar com um líder ruim exige mais maturidade do que trabalhar com um bom.

Separe o que é ruído do que é aprendizado

Nem todo líder ruim é inútil.
Alguns ensinam exatamente pelo erro.

O convidado foi direto:

“Eu aprendi como NÃO liderar observando líderes ruins. Hoje isso influencia todas as decisões que eu tomo.”

A pergunta que o vendedor precisa se fazer é:

  • Isso está me impedindo de evoluir?

  • Ou apenas me incomodando?

Existe diferença entre desconforto e prejuízo real.

Quando o líder ruim começa a travar sua carreira

Aqui está o ponto de atenção máximo.

Um líder ruim passa a ser um problema sério quando:

  • Bloqueia oportunidades

  • Centraliza informação

  • Assume crédito do time

  • Queima profissionais para se proteger

Em um dos relatos mais fortes do episódio, o convidado contou:

“Eu tive um gestor que escondia oportunidades do time para parecer indispensável. Ali eu entendi que precisava sair.”

Nem sempre dá para contornar.
Às vezes, a saída é a decisão mais estratégica.

O erro de esperar o líder mudar

Outro aprendizado importante:
não construa sua carreira esperando que um líder ruim melhore.

Mudanças acontecem, mas são lentas — e sua carreira acontece agora.

O convidado resumiu bem:

“Enquanto eu esperava o líder mudar, o mercado seguia andando.”

Use esse tempo para:

  • Desenvolver habilidades

  • Criar repertório

  • Fortalecer relacionamento com clientes

  • Construir sua reputação

Liderança ruim não anula profissional bom

Um ponto fundamental do artigo:
trabalhar com um líder ruim não define quem você é como profissional.

O mercado observa:

  • Seus resultados

  • Sua postura

  • Sua consistência

Mesmo em ambientes difíceis, vendedores maduros conseguem:

  • Manter performance

  • Preservar imagem

  • Criar novas portas

Vendas na vida real exigem jogo de cintura

A realidade é simples e dura:
liderança ruim faz parte da jornada profissional de muita gente boa.

A diferença está em como você reage:

  • Alguns se vitimizam

  • Outros aprendem

  • Alguns se acomodam

  • Outros usam isso como combustível

Como disse o convidado ao final do episódio:

“Um líder ruim pode atrasar sua carreira. Mas só você pode parar ela.”

Vendas na vida real não são perfeitas.
Mas quem aprende a navegar ambientes difíceis sai mais forte, mais preparado — e muito mais consciente do tipo de líder que nunca quer se tornar.

Aproveite e confira nosso conteúdo sobre Protagonismo na Carreira: o Caminho real do Vendedor a Head de Vendas, com Pepe Monte.

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Conheça o convidado(a)

Felipe Perna
Programa de Aceleração - Super Vendedores
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