O ego é o maior inimigo do vendedor, e quase ninguém percebe isso.
Ele está presente nas vitórias e nas derrotas, nas metas batidas e nas negociações perdidas.
O ego é aquela voz interna que diz “você é o melhor” ou “você não é bom o bastante”.
Em doses equilibradas, ele dá confiança e energia para conquistar novos clientes. Mas quando sai do controle — seja pela insegurança ou pela arrogância — ele destrói relacionamentos, trava a performance e sabota resultados.
Neste primeiro episódio da série “Reflexões”, com Daniel Mestre, você vai descobrir como o ego pode ser o maior inimigo do vendedor, quais são os sinais de alerta e, principalmente, como transformá-lo em um aliado para crescer em vendas e na carreira.
O Ego: o maior inimigo do vendedor
Em qualquer profissão que envolva performance, o ego é um fator determinante.
Em vendas, então, ele pode ser o melhor aliado ou o maior inimigo do vendedor.
O ego é o centro da personalidade, aquilo que define como nos enxergamos e nos relacionamos com nós mesmos.
E é justamente dessa relação interna que nasce a forma como lidamos com os clientes, os desafios e os resultados. Entender o papel do ego é essencial para crescer como vendedor e como ser humano.
O Ego Inseguro: o medo que paralisa
O primeiro tipo é o ego inseguro. Ele aparece quando o vendedor não acredita em si mesmo — se sente menor, incapaz ou sem valor.
Essa baixa percepção pessoal faz com que ele evite situações que exigem confiança, como prospectar novos clientes ou fazer follow-up.
Pensamentos como “esse cliente é grande demais pra mim” ou “ninguém vai comprar de mim” colocam o profissional num ciclo de autossabotagem.
Esse estado emocional torna o vendedor submisso, incapaz de conduzir a negociação, até porque, ele acaba aceitando todas as exigências do cliente, perdendo margem e autoridade.
O ego inseguro é o inimigo do vendedor porque faz com que ele se veja sempre como o problema, levando cada rejeição para o lado pessoal, e, portanto, estudar, treinar ou se desenvolver parece inútil, afinal, quem se sente pequeno acha que nada vai dar certo.
O Ego Inflado: a arrogância que isola
No outro extremo está o ego inflado. Aqui, o vendedor acredita ser melhor que todos, acima da média e intocável.
Em vez de insegurança, o que o move é arrogância. Ele deixa de se preparar para reuniões, despreza o aprendizado e reage mal à rejeição.
Quando um cliente diz “não”, a culpa é sempre do outro: “ele não entendeu o que eu quis dizer”, “esse mercado é fraco para o meu potencial”, “as pessoas me boicotam”.
Esse tipo de postura também faz do ego inflado um grande inimigo do vendedor, visto que, isso o impede de evoluir — quem acredita já saber tudo não aceita feedback nem se mistura com quem pode ensinar.
A consequência é o isolamento: ele se cerca de bajuladores e se afasta de colegas e clientes que poderiam contribuir com seu crescimento.
O Ego Saudável: equilíbrio e aprendizado
O caminho do meio é o ego saudável, pois ele reconhece os pontos fortes e fracos com equilíbrio.
O vendedor com ego saudável sabe que é capaz, mas entende que ainda tem muito a aprender, dessa forma, ele aceita críticas, busca desenvolvimento e enxerga o erro como parte do processo de evolução.
Com o ego saudável, o vendedor se torna agradável, resiliente e aberto a feedback. Ele entende que não é superior nem inferior a ninguém — apenas um profissional que está em constante aprendizado.
É nesse ponto que o ego deixa de ser o inimigo do vendedor e passa a ser um aliado poderoso na construção de confiança, performance e resultados.
Desenvolvimento além da técnica
No fim, vender é um jogo interno.
Por isso, o Programa de Aceleração de Super Vendedores dá tanta ênfase à mentalidade, à inteligência emocional e à resiliência.
O problema da maioria dos vendedores não é técnico, é mental e dominar o próprio ego é o primeiro passo para destravar resultados e voltar a crescer.
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